sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

24.2.11

Temos de fazer disto uma ausência de estrelas. A esperança é o totalitarismo da alma e esta, como o diamante, é um alvo fácil. Fluir no espaço entre uma estrela e outra é ser de facto todo o universo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Queda

Se corrermos na fina lâmina, puxados por um cão raivoso, o mais certo é cairmos. Em dias indiferentes como este, eventos e coisas apenas parecem estar no seu lugar. Se redenção se espera, não surgirá do sangue da pele esfolada pela queda. É preciso acreditar no momento em que menos se consegue acreditar. E no desejo de não querer acreditar, aguarda-se que a ausência de lucidez, as pausas, os intervalos por fim parem. E tudo volte à normalidade. Seja lá o que isso for.