sábado, 29 de outubro de 2011

Regresso à forma

Eu era fantasma em infiel terra de serpenteantes faces de carnaval sem raíz ou tempo. Eu vagueava penadamente corredores de luminosos queixumes e mágoas eclipsados pela voracidade do breu alado e desgovernado no fundo dos corações. Eu aprendia a reler a a não ver os olhos cegos. Eu renascia longe de mim. Eu recusava, eu sabia. Já aqui tinha estado.

O meu obrigado às presentes 14 000 visitas a este espaço.

domingo, 9 de outubro de 2011

porque

Que venha sábado, domingo, a indolente sucessão dos dias. A presença da ausência de uma futura emoção, o tic tac tic tac das mudanças da luz a sussurrarem o segredo único de viver. E na confusão do eco, nada afinal se aprende. Que venha então segunda-feira e terça até ao cume da semana, de onde tudo se pode quase vislumbrar. Venham árvores, aviões entre as nuvens, telhados cheios de ideias. Destinos escondidos e sonhos idos com as andorinhas. Acaba aqui. Porque...não tem de haver porque.