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A noite veio e falou-me de ti. Disse que virias na brisa da voz dos sonhos. Disse que o teu toque me apaziguaria a dor. E assim foi. Enquanto dormia, apareceste e sussurraste à escuridão para se afastar. Meteste-me tua mão no peito e foi como se o ritmo do existir tivesse ganho sentido. Quem pode explicar o sentido do sentir senão sentindo?