segunda-feira, 18 de maio de 2009

Maio

Nenhum desalento irá percorrer as veias de flores adormecidas no jogo do alheamento suave das enganadoras tardes de Maio. Com o abrir dos olhos, o bocejar, o espreguiçar, como se dança de salão fosse, assim tão ritualizada, feita sonho de sonhador ocasional. Para que servem esses movimentos, afinal? Eles revelam-se. Basta estar atento e depois decifrar toda aquela multiplicidade de verde por baixo das flores.

1 comentário:

Anónimo disse...

Maio, maduro Maio...
que luz mais que te brilhe te encadeie...

Beijos, saudades,

S.