Não sabe bem dizer adeus
ao som do bater das asas dos corvos do meio dia.
ao som do bater das asas dos corvos do meio dia.
O adeus dito com um «olá» e um beijo.
Há que desempacotar de novo
Há que desempacotar de novo
todos os piscar de olhos, regá-los e recriar o lugar
onde antes havia planície
à qual chamávamos varanda, carro, cama.
à qual chamávamos varanda, carro, cama.
Apenas quero pôr a minha mão entre
as tuas pernas e sentir o calor.
as tuas pernas e sentir o calor.
Esse será o ocaso.
Isso e dizer adeus ao teu adeus.
Isso e dizer adeus ao teu adeus.
É bom ver-te de novo.
2 comentários:
Não sabe bem dizer adeus, nunca. Um olá, um até já, encurtam a distância e aparentemente tornam a ausência mais suportável.
Viva-se o amor na sua plenitude, quer de perto, quer de longe.
É bom ver-te de novo por aqui, poeta.
Amei esta belíssima simbiose !!!
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