...aqui teríamos de reflectir sobre o que é estar acompanhado. Estamos quando muito em nós e de nós para nós. E os outros não estão de facto ali, mas cá dentro a serem perpétuamente processados. Por isso, ninguém vai de facto embora porque de certo modo nunca «cá» esteve. Acompanha-nos aquilo que somos e o que somos é feito de memória permanentemente a ser gerada. E nós, ditos artistas, usamo-la como matéria-prima. E voltamos ao que não existe mas está sempre connosco. Uma estrela do outro lado do universo, a milhões de anos-luz de tudo o que estiver mais perto, estará só? Afinal, não podemos categoricamente afirmar que ela não tem de algum modo uma qualquer consciência de si.
sábado, 18 de abril de 2015
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1 comentário:
Buda disse que todas as coisas estão em constante mudança...
Assim sendo posso sugerir...colecionar bons momentos!
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