Ainda quente, ainda com cio, consentido, com sentido. Ainda assim, de um lado e de outro, pergunta, resposta. Dois quartos? Dois espaços, um cosmos, uma cosmética da solidão. Abraçar a coisa sem nome porque ela sim, sabe bem. Sabe bem a companhia do corpo. Ele inventa outros corpos, reage à invisibilidade deles. Estar lá, estar aqui. Saber sentir em oposição à dialéctica de não sentir.
Abraço-me nu sentir-te e estou dentro de ti nu estares dentro de mim. Jogo de procissão de ausências. Sento-me, é isso. Compassos ternários? Que merda é essa? Basta que não me calques os pés. O resto é um inútil exercício de corporizar cheio de esperança. Cio, ciático. Ainda assim, dois-me como a puta que pariu.
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