Quando te vejo, assim, como um susto,
é chicotada, faca me espetas no coração
e a retorces. Não doi. Doce dor dos tempos,
vasto reino sem fim onde o horizonte nunca esfuma.
Tudo é possivel. Sim, tudo é possivel,
assim como olhar-te e perceber finalmente,
o que, como tu, sempre esteve na minha frente,
dentro de mim, em meu redor:
não existes. Ambos te construimos,
quais deuses ébrios de genesis.
E agora não há descanso para nós.
Armadilha, sem dúvida.
Sobreviveremos o deslumbramento?
E sim, sim, sim, sim...
Tu que agora me lês,
sim, isto é para ti.
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