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Olhas orvalhadamente o horizonte tão perto. Cabelos de menina a contar as cores do arco-iris. Sonho tua presença, no lugar onde sinto tua ausência. Ai, as tuas mãos, quero sussurrar para elas minha essência e depois... Depois é outro dia. A luz é linda e tu também. É um instante de plenitude. O horizonte é nosso. E como uma espécie de névoa da madrugada que se dissipa, senti no meu peito algo transbordando, como uma dor habitual que nem sentimos que acabou. Sim, é espantoso. Eu estava feliz.
2 comentários:
A beleza não está nas circunstâncias por que passamos e vemos, mas...em nós mesmos...
Não é algo que vemos como um arco-iris, ou sentimos como o calor de uma fogueira...
A beleza, tanto da imagem como das palavras, é algo que somos!!!
É, habituamo-nos tanto à dor que, amiúde, nem nos apercebemos do quanto estamos felizes...
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