domingo, 7 de setembro de 2008

Celebração

Ofereceste-me o arco-íris
e eu dei-te o amanhecer.
Entre um e outro regamos
o orvalho de dor e alegria.
Não cheguei a partir
nem tua chegada foi surpresa.
A celebração navega dentro.
Porque não há-de ser essa
a maior das dádivas?

1 comentário:

Rosa Maria Ribeiro disse...

Porque não há-de ser o simples facto de existirmos, motivo de celebração?