terça-feira, 3 de março de 2009

Poesia

Fazemos de conta. É o que fazemos. Fechamos os olhos,
acariciamo-nos, mas recusamos confessar não sentir.
O tacto foi-se. E com ele... Estou de saída.
Vou seguir para o próximo apeadeiro.
E como sempre havia sabido, sigo sózinho.
Mas por favor, chega de fazer de conta.
Nada é real a não ser por instantes, bem dentro das nossas cabeças.
E mesmo isso nada mais é do que ilusão.
Não me aventuro neste labirinto.
Escolho a simplicidade do caminho que vou seguir.
A beleza é uma armadilha. O amor, um jogo de poder.
Fazemos de conta, mas podemos escolher não o fazer.

2 comentários:

Unknown disse...

Sim, podemos escolher...
Mas há momentos eternos, quando se vive em tempo kairos...
Vim deixar-te um beijo hoje.
H

Anónimo disse...

O sair e, seguir só! Fortalece-nos muito mais, do que o caminho de ilusão.
Mas nada é para sempre,caminhare-mo.
1 beijo Ly