Às dores, desenhei-lhes asas
e deixei-as voar para longe de mim.
Dizem que são escadas de crescimento.
Não gosto delas por causa disso.
Foram-se. Não deixam saudades. E um dia,
o derradeiro vestígio delas será muito desatentamente
o tal crescimento.
A elas digo: tenho outras coisas em que pensar,
outras coisas para sentir.
Às iminentes dez mil visitas a esta minha viagem chamada Margens Confluentes, o meu mais sentido obrigado por aqui se terem detido um pouco, de vez em quando. Este lugar partilho-o com voçês desde o primeiro dia. Voltem sempre.
2 comentários:
Obrigada Pedro! volto sempre:-)!
lembro referires este desenho.
bjs
cat
Tomei a liberdade de traduzir para castelhano este poema. Espero que goste.
http://opoemaquehojepartilhariacomvoces.blogspot.com/2010/09/as-dores.html
María
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