domingo, 22 de agosto de 2010

A ponta da corda

Como se contasse as células do meu corpo e cada uma me revelasse uma verdade diferente. Que fosse então contar estrelas, negligenciando a visão periférica, porque afinal ninguém deseja sentir-se insignificante. Depois, quantificar a energia contida em todo o amor de uma vida e voltar sempre ao zero e concluir que é nada, não imaginando o ser tudo. Mas agarrei a ponta da corda. Isso eu sei.

2 comentários:

Gala Dmitrievna disse...

no final somos todo insignificantes, partículas apenas...
o que verdadeiramente importa é não sermos indiferentes ou indiferenciados.
a ponta de alguma coisa, é sempre o inicio de outra, às vezes basta um pequeno salto em frente ao precipício, para cair num caminho diferente.
chegar ao fim de alguma coisa parece-me sempre bem, mas não vamos negligenciar o passeio.

*

disse...

jamais somos tudo para todos....
mas com toda a certeza somos tudo para ao menos alguem...
e pode ter a certeza que sentir ser nada é um sentimento que todos compartilhamos em algum momento de nossas vidas....
porem tu é o cara mais valente que conheço, e todas as pontas de cordas que tu se agarra, são pontas privilegiadas, pois tu é muito especial....

(***_**)


trilhões de kissinhos...