terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Até onde?

O amor não se perde nunca. Morre, talvez, mas sua alma vai juntar-se às estrelas iluminadoras dos sonhos dos poetas, dos apaixonados… dos corações quebrados. Quem disse que o amor gerado não é as fagulhas das fogueiras que aquecem os viajantes nocturnos? Das fornalhas das fábricas que moldam o suor dos que nunca sonharão? Ou a sujidade dos mendigos esquecidos, e que também amaram? Quão triste e irónico seria se, depois de ser sentido, depois de ser vivido, o amor se desvanecesse nas lágrimas dos destroçados, ou até na indiferença dos vencedores? Quando não se entende o que aconteceu, que existe então para esquecer? Perguntas destas não se fazem. Tudo o que tem a ver com o sentir, está ligado à capacidade de acreditar, de ter fé. Até onde vai a capacidade de nos darmos? Até onde vai a infinitude?

3 comentários:

Catarina Verdier disse...

estrela a brilhar pelo infinito fora, sem princípio nem fim.

Teresa Verdier disse...

até onde a quisermos levar!?!

Larissa disse...

até a realidade!