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Para ti
A tua ausência mel ao sol na ponta do anzol. Sombras, passos distantes... A esfinge vem, semblante de partida para o deserto. Vai assim com o caminhar do sol que a visão periférica nunca deixa vislumbrar. Velha e cansada é teu sonho de ti mesma. Na passagem das horas e no desbravar das duvidas. O espelho nunca te diz que nunca estarás tão bem como agora, sempre. O enigma nunca existiu, logo foi a procura da chave a ilusão. Mas nunca poderás dizer que não aprendeste. E eu contigo. Agora é tarde demais para parar.
2 comentários:
Para mim! :-)))
Arrancam corações.
Muito bom. Adorei! :)
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