Que as façam então, as travessias.
Eu não estou interessado em molhar os pés
e o meu pesadelo é morrer submergido.
Este lugar construí-o eu
durante anos e anos de desaprumo.
Decidi fincar os pés e dele não abdicar.
Não me vendam águas escuras.
Não me vendam água benta.
Não me vendam surdos slogans da multidão.
Não sou cão a ladrar atrás do camião.
Este cão já viveu as suas canzanas
nu meio das savanas.
É tempo de bocejar,
decidir não enfrentar o mar.
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