Escolho o desejo e o sonho.
Sonho-te e invento o desejo,
desejo-te e realizo o sonho.
Tudo é transgressão do sentir,
do viver, do sangue derramado,
o poema esquecido, a luz no escuro.
É um quotidiano transversal, escorreito,
tudo como deve ser, tudo errado, pois claro.
Urge revolucionar a surpresa, libertar a brisa.
Matei uma flor para ta oferecer antes de morrer.
Eu? A flor? O dar? O negar?
Sejamos humildes. É a vida que é grande,
já o viver nem sempre é.
Não a deixes passar por ti.
Hoje é meu dia de vendar os olhos.
O meu presente é a vulnerabilidade.
Não vejo nada ou talvez veja tudo.
Surpreende-me!
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