
domingo, 16 de setembro de 2007
Constelações

quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Reflexo
.jpg)
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Manhã clara
Manhã clara...
Despertar enquanto para
o outro lado se olhava.
Os olhos saciaram-se com a luz de mel.
E o jardim afinal resolveu aparecer,
sem mais nem menos,
Com fugachos de sol,
sombreados impressionistas
e tudo.
Seria possível uma paz assim?
Um entendimento assim?
Quando por eles já não se esperava?
Sentir o momento pode acontecer.
Sentir o momento, é o que é.
II
Um novo tempo brotou do lusco-fusco de interiores antigos, quase certezas. A luz, essa aliada esquecida apontou seu fino dedo por entre os poeirentos cortinados, depois dois, três...Logo, logo, cantos há muito não vislumbrados surgiam como flores num dia de primavera. Afinal era assim... Como foi possivel este reino de obscuridade? De aceitação gradual e quotidiana de promessas ficadas por vingar? Agora, na margem deste lago, pleno de vida, de conversas e chamamentos de pássaros, de fisgadas de sol, por entre as árvores, tudo se alinha, tudo faz sentido e não é possível voltar atrás. Um amadurecimento ocorreu, deixando um doce sabor acariciado na pele arrepiada por esta amena atmosfera. Se se aproximassem o suficiente, poder-me-iam ouvir sussurrar: Estou feliz...
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Vôo razante
na noite ausente de estrelas,
porque foram todas ocupar
uma qualquer outra imaginação.
E então, com o vento na cara
e o olhar semi-cerrado,
construo geometrias invisíveis
à volta do teu sonho,
antes de acordares
em sobressalto
porque o avião caiu.
Mas ele não caiu, amor.
Nada mais foi
do que um daqueles sonhos...
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
The best of times

Com eles, passeando de mãos dadas pela praia, serás de novo menina e eles, embaraçados como nunca, irão pousar devagarinho nas palmas das tuas mãos todo o primaveril amor que há dentro deles. Nele pegarás, como se dum gatinho se tratasse e o acariciarás na tua corada face. Depois ele procurará refúgio bem dentro do teu peito, e abraçando teu coração, aguardará teus mil sorrisos, teus mil suspiros.
Naquela praia, à tardinha, já quase a anoitecer, os dois irão vislumbrar, numa sinfonia de cores, o sol a bocejar e lá ao longe deitar-se na cama do mar. No quebra-mar, descalços, os olhos de meus jovens anos olharão com carinho os teus olhos de menina olhando com carinho os meus. Por um instante apenas, como a mais breve estrela cadente, reconheceremos em cada um os velhinhos que iremos ser daqui a uma vida inteira e sim, eles davam beijinhos, entre ternuras e sussurros. Oh, doce brisa dos anos da meninice, como eles estavam felizes...
Subscrever:
Mensagens (Atom)