quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Vôo razante

Vôo razante
na noite ausente de estrelas,
porque foram todas ocupar
uma qualquer outra imaginação.
E então, com o vento na cara
e o olhar semi-cerrado,
construo geometrias invisíveis
à volta do teu sonho,
antes de acordares
em sobressalto
porque o avião caiu.
Mas ele não caiu, amor.
Nada mais foi
do que um daqueles sonhos...

2 comentários:

Rosa Maria Ribeiro disse...

Sabe bem m guardião de sonhos assim!
A teu lado mesmo distante confiar-te-ei meus sonhos. Sei que mos darás inteiros e traduzidos no que de melhor têm. Senti-o aqui.

Anónimo disse...

Fantástico...:))Amei.