Passei por baixo do arco-íris em ruínas pairando estranho entre as nuvens. O forte cheiro a erva húmida accionou a máquina do passado, toda a alegria e ignorância de um instante agora perdido algures dentro de uma gota de chuva. Quem pode dizer se ao caminhar não a terei calcado? Mais tarde ou mais cedo, tudo nada mais é do que memória em reciclagem. Ao olhar para trás, lá no alto, apercebo-me que o arco-íris quebrado continua a ser belo, talvez mais agora, por ser único. Rodeia-me o som das flores a espreguiçarem-se. Respiro fundo e continuo o meu caminho sem mais olhar para trás.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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1 comentário:
Mas é bom, quando se olha para trás, se mergulha na memória e se sorri...
Helena
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