segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Improviso

Para onde foi o caminho da certeza
que um dia me apareceu à frente?
O caminho que obliterou os outros caminhos e foi celebração?
Falar de margens significa falar da possibilidade do encontro,
é falar também da impossibilidade do encontro.
E entre estas margens, correm as ideias, o sentir,
o passado e o futuro,
o perpétuo presente de um dia que nunca foi aniversário.
Acredito que o desaguar, a foz, é o que eu deles fizer.
(Às iminentes 7000 visitas desde blog, o meu obrigado por aqui terem passado)

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