Quantas vezes partes de nós morrem durante o dia?
Algumas nem as sentimos por força do hábito.
Mas em dias de trágica suspensão, não quero falar de tragédia.
De que quero falar então?
Da água da alma que é a memória.
Em dias assim, servem as recordações como bateria do corpo.
Elas dizem-nos, ou fazem-nos sentir que tudo ainda vale a pena.
Por exemplo, quando nada mais me apetece senão desistir,
penso em ti. Fico triste, mas também fico contente.
Algumas nem as sentimos por força do hábito.
Mas em dias de trágica suspensão, não quero falar de tragédia.
De que quero falar então?
Da água da alma que é a memória.
Em dias assim, servem as recordações como bateria do corpo.
Elas dizem-nos, ou fazem-nos sentir que tudo ainda vale a pena.
Por exemplo, quando nada mais me apetece senão desistir,
penso em ti. Fico triste, mas também fico contente.
1 comentário:
“…a água da alma que é a memória…quando nada mais me apetece senão desistir,
penso em ti…” porque sonhar… chorar… sorrir… é o calor do abraço de alguém de quem gostamos…é acordar às cinco da manhã depois de ter ido dormir às três da madrugada…com sono e muito cansado só porque se esteve a conversar com alguém que nos faz feliz…que nos entende…que precisa das nossas palavras… é música…. é dança…é a paz…é o prazer de descobrir a cada dia que a vida começa novamente em cada amanhecer…
Depois… ter um raminho de violetas dado por alguém que nos é especial (as flores que eu mais gosto!) … sentir o sabor do chá de maçã com canela… sentir o sol radiante…aconchegante e também uma chuva ou temporal lá fora da janela… fazer da vida uma grande aventura…uma grande loucura e um enorme prazer…acreditando que ainda há alguém que é para nós… “fazem-nos sentir que tudo ainda vale a pena.”
É claro que gostei imenso do desenho mas também e sempre do que escreves!!! MC
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