De empurrar os dias para debaixo do tapete,
gasta-se o rastilho que nos aprisiona,
o doce rastilho camuflado de céu
com aquelas nuvens enganadoras.
Olhamos. Olhamos para cima por trás de óculos de sol.
Andamos uns contra os outros e desculpamo-nos
com a nossa profunda celestialidade.
Quem assim nos aponta com o nosso maior vício? A culpa.
A culpa vestida de dias em compassada sucessão.
Como se a culpa tivesse ritmo… Ou vaidade.
Com ela, podia aprender-se muito:
por exemplo, a simplesmente ser-se;
a ver que no seu olhar vago se pavoneia
toda a emoção da existência.
gasta-se o rastilho que nos aprisiona,
o doce rastilho camuflado de céu
com aquelas nuvens enganadoras.
Olhamos. Olhamos para cima por trás de óculos de sol.
Andamos uns contra os outros e desculpamo-nos
com a nossa profunda celestialidade.
Quem assim nos aponta com o nosso maior vício? A culpa.
A culpa vestida de dias em compassada sucessão.
Como se a culpa tivesse ritmo… Ou vaidade.
Com ela, podia aprender-se muito:
por exemplo, a simplesmente ser-se;
a ver que no seu olhar vago se pavoneia
toda a emoção da existência.
1 comentário:
"Andamos uns contra os outros e desculpamo-nos com a nossa profunda celestialidade...." existindo no entanto "...a emoção da existência."que é tão real que chega a doer...tão verdadeira que chega a magoar...
Na conversa intocável
desta tarde ...
onde o mar não se agita
e o perfume dos abraços
não foram mais que uma ilusão...
O sabor da terra, da água do mar,
das algas e da aurora molhada...
Leva-me a vontade de permanecer,
agarrada a palavras perdidas...
porque afinal o caminho da vida pode ser vazio e tu ....tu és tão verdadeiro como eu
neste caminho
onde o sabor dos dias é feito
de pequenos sinais de afecto...
de pequenas frases de luz....
de apegos e desapegos...
mas que às vezes, como hoje, nos fazem sorrir..." MC
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