Damo-nos tanto até nos isolarmos no dar.
Falamos a mesma lingua-emoção, mas escutamos realmente?
Como quem sente? Como quem está de mãos dadas
com sua própria paz? Como surge este bicho-solidão?
Será em mim? Será em ti? Estará à nossa volta?
Luto com ele todos os dias.
Com ele nivelo-me, fico a conhecer os outros.
Estará na retina? Debaixo da pele?
Estará na mente ou no coração?
Ouço-o agora, esse som familiar... Estará nos ouvidos então?
Já o vou conhecendo e sei que dele retiro meu crescimento.
Não o julgamento aos outros, mas minha compaixão.
E é um ensinamento dificil. Porque tem a ver
com darmo-nos sem nunca nos perdermos.
Tem a ver com vivermos...
2 comentários:
querido Pedro...
Tão real, quanto triste, quanto sofrido, quanto eu.
Mais uma vez parabéns pelas palavras tão bem postas....
kissinhos...
está na pele
vive debaixo da pele e provoca um frio de morte
e só passa com beijos no coração
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