Ponderando a ausência, como se o calor do teu corpo ainda o desenhasse nos lençóis. Foi tudo rápido, assim com a lentidão dos entardeceres de Verão. Só que é Inverno e já não estás aqui. Enquanto pela rua caminhas, ainda sentem tuas coxas o toque dos meus lábios, de minha língua? Oh, se a chuva caísse, para abrandar o frio e nos unisse no nosso amor por ela? A noite vai ser longa, a criatividade não vai chegar nem o sono… Encontramo-nos amanhã, talvez? Mesma hora, mesmo local?
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
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2 comentários:
"Para ti criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas"
Sophia de Mello Breyner Andresen
P.
Interessante este texto. Erótico q.b Subtil.
Existem textos que leio e que gostaria de ter sido eu a escrever. Este é um deles ;)
P.
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