sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Impromptu

Algumas canções não prestam mesmo. Apagámo-las e o que fica mais harmonioso se torna. Não interessa pensar muito no assunto. Podemos dar, podemos receber, é uma opção nossa. Cabe aos outros apreciarem ou apropriarem-se. Por muito que fale, nunca vou realmente dizer tudo e muito menos o que sinto, embora ache que sim. O tempo é apenas o tempo de estar aqui. É como um jogo de aposta: é-nos concedido um determinado espaço de tempo e depois temos de lidar com o que vamos fazer com esse tempo. Podemos fazer o que quisermos, no alinhamento que escolhermos, só não sabemos quanto tempo temos. Portanto, o desafio é tentar fazer tudo o que se deseja antes que o tempo se acabe. As canções que escolhermos não as podemos apagar, só as podemos deixar para trás.

1 comentário:

Catarina Verdier disse...

um improviso que não tens como deixar para trás.

http://www.youtube.com/watch?v=Qf1c45D7LpE