Gostava que de algum modo, nem que fosse por um instante apenas, sentisses a inquietação, delineada como um rochedo. Um pulsar a esvair-se. A convergência para o lugar mais feio do mundo. Diz-me porque não hei-de ter medo?
As vésperas. Viver na suspensão marmórea. Progressão incurável e sabe-se o fim. Não qual, mas desconfia-se.
Meus amigos, falar do fim não é necessáriamente falar da morte. Mas a beleza da ideia, por estar para além de qualquer toque, como que roçando a invisibilidade. Referir o que se deseja é anular o desejo. Daí a sobrevalorização do sonho. O sonho serve para realizar coisas, nada mais.
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