segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Secreto adeus

Como é duro conhecer o verão, essa porta de infinitos restritos pelos sentires da planície resistente à nossa cegueira. Luz, querer a luz quente resistente. Porque tem de ser assim de desenganos e fintas eficientes... Como é duro conhecer e estar-se condenado a esquecer e esquecer é a cela final de onde foge o ténue esboço da esperança. A ideia de sentir... A ideia de fugir por fim respirar fundo e dizer o mais secreto adeus.



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Contraponto

Que me dizes do teu desassossego? Nunca falamos de espelhos, embora parecesse ser isso que fazíamos. E tu eras eu e eu era tu e quem somos nós afinal? Que te posso dizer do meu desaguar? Somos contraponto de um outro lugar qualquer onde de facto encalhamos. A minha pergunta devia então ser: se já lá estamos, porque nos procuramos? Olha como eles em reverência se divertema cada amanhecer? Acertemos o mapa, os tempos, a respiração, o bater do coração.