domingo, 20 de janeiro de 2008

O fim do momento


Nada receies. O medo perturba o vôo.
Perto do sol vagueamos.
Perto do sol num entardecer sem distância.

3 comentários:

Maria Clara do Vale disse...

Nada recear é diminuir a febre de sentir e porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura, em cada instante, a cada opção que faço, a cada opção que faz o destino por mim, correspondem as inumeráveis opções que nada para mim poderão fazer.
Portanto poderemos então, sim, vaguar sem receios num lusco-fusco de fascínios...

Gosto imenso deste desejo...

Anónimo disse...

Medo...o designío da consciência...
Afinal para que serve o coração, quando é pelo pensar que ficamos?
Voar...em sonhos sim, tenho asas de gelo fino...só não posso chegar-me ao sol..resigno-me a admirar-lhe a luz...

Não sei quanto mais tempo...tempo...tempo...

Um beijo de S.

Anónimo disse...

...nem tempo...
nada receies...o medo perturba tudo...e como é sombra, até pode tapar o sol...por isso...nada receies para que nada nos perturbe...