Deitamo-nos com o mínimo luar que nos murmurava uma canção de embalar. Novos horizontes aguardavam a escuridão do sono, como a tela ansiando a tinta. Senti a carícia da tua mão no meu rosto e não me lembro de mais nada.
Ela olhava para ele, para a sua gentil perfeição. Sabia-o seu para sempre e respirava a vida tranquila, plena. Imaginava pequenas histórias sussurradas no ouvido dele e deliciava-se quando um sorriso era esboçado. Ela estava feliz e sentia-o, sabia-o, saboreava-o feliz. Por fim adormeceu também, embalada pela lua e pela saciada respiração dele.
3 comentários:
"Num sonho em que finalmente me enrosquei dormia, sim. Mas só aí. Até lá, olháva-te pela noite fora. Incrédula de te saber ali, comigo."
Quando te li, aqui, vi o meu futuro desenhado num lugar que me apetecia conhecer.
...pensamos muitas vezes com palavras que desconhecemos...a doçura do Amor...o fio do abismo...o fascínio que ultrapassa as coisas...é no fio do abismo que tudo se torna mágico e o fascínio pelas coisas cresce...depois somente a memória permanece para que cada carícia possa sempre ser outra....
A imagem é das mais interessantes que vi??!!!
Mágica, maravilhosamente mágica....esta hora antes do adormecer.
Na imagem fundem-se as palavras dos novos horizontes, com traços desenhados no murmúrio da luz da lua.
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