Paixão quente,
coração dormente,
labirinto demente,
mapa na ponta de um alfinete
cravado na minha pele mais sensível.
Para que lado a saída?
Como saber, de olhos fechados?
Andar de um lado para o outro,
sem deixar sarar a ferida.
Coçar a dor, coçar o desamor,
sem nunca encontrar a saída.
Olha, um girassol.
Vou fazer mal-me-quer, bem-me-quer.
Com todas estas pétalas a mais...
Tão amarelas, tão vestais.
Quem sabe a sorte que me poderá bater.
1 comentário:
Quem sabe?
Só o tempo ....só o tempo! E uma vontade imensa....aberta à incerteza do tempo que passa....
Só o tempo....
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