quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Deixar de existir
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Horizonte vertical
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Impromptu
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
S/t
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
No devir de mim
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Enfim
de não saber que se julga saber. Rostos do mesmo rosto
sucedem-se quais dias de decepção ainda colorida.
A realidade tem muitas faces, dizem… Uma por cada
gota de inocência evaporada nos olhares vazios.
Máscara após máscara vamos amando o amor
debaixo do amor debaixo do amor,
sem saber que afinal é desamor.
Desamor ligado à antecipação da dor.
Um dia, enfim, desabrocha uma flor
porque a esperança apazigua o temor.
sábado, 23 de outubro de 2010
Um outro nível de existência
-O livro dos signos
domingo, 17 de outubro de 2010
Ton cours
Des blancs ruisseaux de Chanaan
Et des corps blancs des amoureuses
Nageurs morts suivrons-nous d'ahan
Ton cours vers d'autres nébuleuses
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Meia luz
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Uma espécie de vazio
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Dream withim a dream
And, in parting from you now,
Thus much let me avow
You are not wrong, who deem
That my days have been a dream;
Yet if hope has flown away
In a night, or in a day,
In a vision, or in none,
Is it therefore the less gone?
All that we see or seem
Is but a dream within a dream.
I stand amid the roar
Of a surf-tormented shore,
And I hold within my hand
Grains of the golden sand
How few! yet how they creep
Through my fingers to the deep,
While I weep - while I weep!
O God! can I not grasp
Them with a tighter clasp?
O God! can I not save
One from the pitiless wave?
Is all that we see or seem
But a dream within a dream?
domingo, 19 de setembro de 2010
A árvore oca
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
To all love lost
where no one is missed,
sábado, 11 de setembro de 2010
Perder, dizer
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
With nothing on my tongue
I know this room, I've walked this floor
I used to live alone before I knew you.
I've seen your flag on the marble arch
Love is not a victory march
It's a cold and it's a broken Hallelujah
There was a time you let me know
What's really going on below
But now you never show it to me, do you?
And remember when I moved in you
The holy dove was moving too
And every breath we drew was Hallelujah
I did my best, it wasn't much
I couldn't feel, so I tried to touch
I've told the truth, I didn't come to fool you
And even though It all went wrong
I'll stand before the Lord of Song
With nothing on my tongue but Hallelujah
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Estes dias
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Às dores
Às iminentes dez mil visitas a esta minha viagem chamada Margens Confluentes, o meu mais sentido obrigado por aqui se terem detido um pouco, de vez em quando. Este lugar partilho-o com voçês desde o primeiro dia. Voltem sempre.
domingo, 22 de agosto de 2010
A ponta da corda
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Ponderando a ausência
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Terra da noite
Tudo se ilumina no breve momento
Nascer do dia, distante ainda,
A vez delas dormirem chegou....
sábado, 31 de julho de 2010
Vem aí
domingo, 25 de julho de 2010
O saber
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Curvatura do sentir
terça-feira, 6 de julho de 2010
Canção escondida
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Discorrer
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O sentido do sentir
Dança da noite e do dia
quinta-feira, 29 de abril de 2010
No aquecer
terça-feira, 27 de abril de 2010
Segredo
apenas no coração das palavras.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Bicho-solidão
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Uma espécie de esquecimento
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Indizivel
anjo da lua.
moreno como os sonhos de infância,
memórias do quente doce de Verão,
da água beijando os pés e dos sorrisos
comendo o gelado a derreter.
A fotografia fala de sol e azul e mar
fala de luz, de açúcar, de ser feliz,
fala da comichão que tinha no nariz.
Cada momento daquele tempo é agora
e agora é a brisa da ponta dos teus cabelos
fazendo cócegas no meu rosto quente
de plenitude.
Porque teu rosto ao contrário diz-me que estou deitado e é tua sombra a fazer carícia em mim. Plenitude...Que é isso, afinal? É o indizível, dirias tu.
Eu diria que é a frescura da tua pele na minha. Teu olhar de lado meu sorriso. Teu sussurro no meu ouvido. Tudo o que foi passado e tudo o que ainda vai ser vivido.
Um momento a desabrochar feito flor, na emoção luminosa do calor do Verão que ainda há-de chegar.
Pelo mar....
pelo mar....
terça-feira, 6 de abril de 2010
Discutindo o Sol e a Lua
quarta-feira, 31 de março de 2010
As palavras por nascer
Não é no cabelo de mulher selvagem.
Não é no rir de menina travessa.
Não é no corpo que apenas sonho,
no cheiro que dele se evapora.
É em algo muito diferente
que te reconheço: na palavra pensada,
na escrita sentida, no sonho por vir,
no que está em penitencia em tua cabeça.
Vai e entrega-te a teu próprio sentir.
Deixa teu cheiro, deixa tua marca,
Teu grito vai acordar os indiferentes.
Teu cio vai aquecer as palavras por nascer.
Nada será mais igual. A não ser, talvez
aquilo que sempre foste. E que és.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Aqui no jardim
Aparecem, desaparecem e no entretanto constroem vidas
para o meu olhar de espera. Como realizamos o truque
de ocuparmos o nosso tempo e espaço?
Abrimos as mãos, deixamos fugir o sentir.
Aqui no jardim, o sol já se pôs e nós brincamos às escondidas.
Onde te meteste, corpo ausente?
Onde te escondeste?
quarta-feira, 17 de março de 2010
Aurora
segunda-feira, 15 de março de 2010
Para dar sorte amanhã
com medo de quebrar...
Se eu escrevesse um poema,
seria para falar das estrelas no teu cabelo
e como me deito e fico olhando para elas,
pois é um céu que não me faz sentir
nem pequenino nem só.
Se escrevesse um poema que fosse
seria de certeza para ti.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Algo para dizer
segunda-feira, 1 de março de 2010
O meu poema mais feliz
Na memória de algo assim há muito tempo,
do sabor familiar da comida favorita.
Do céu estrelado à noite e da minha
pequenez olhando... Sonhar
alcançar o infinito dentro de mim.
Este é meu poema mais feliz
porque o fiz assim
ao sabor do sabor...
De ser.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
23.2.10
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Silêncio que sou
sou as gotas de chuva a deslizarem na janela
Sou os carros a passarem ao longe.
E dentro de mim.
Tudo se mistura no silêncio que sou,
Desejo de te saber perto na distância mais doce...
Hoje sou silêncio de mel, pelo sol que guarda,
a doçura que oferece e a cor que me faz sorrir
quando me lembro de ti.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
No desaguar
Ecos do docil desassossego do pensar em nada.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Perfeitamente
Sim, perfeitamente, porque a perfeição
é desbravar a beleza indígena do que por vezes ousamos sonhar.
Sim, sim sempre quando se começa a viagem,
mas ainda não sentimos o doce balancear.
Perfeitamente, quando nossos agora
se enlaçam e se escutam e se...encantam.
Como é o antecipar do momento?
É luz? É orvalho? É mar? És tu a falar?
Sim, perfeitamente.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
8.2.2010
azul é a cor da tranquilidade,
vermelho é a cor da paixão.
Agora faz teu próprio poema.